EDIFICIO DA CÂMARA MUNICIPAL

IGREJA DE SANTA MARIA

Igreja de Santa Maria

No Largo dos Santos Próculo e Hilarião (ou simplesmente Largo de Santa Maria), perto do Castelo situa-se a Igreja de Santa Maria, matriz de Serpa, uma das primeiras da vila, que terá sido edificada sobre uma antiga mesquita árabe, no século XIV.

Na arquitectura exterior, merece destaque o altivo portal de entrada, ladeado por grossas colunas que servem de sustentação às imagens de São Pedro e São Paulo; à esquerda, a torre sineira, de planta quadrangular, sobressai na construção.

Três naves separadas ente si por arcos sustentados por colunas compõem o interior; central, a capela-mor, datada dos séculos XVI e XVII, domina todo o conjunto.

Nas capelas laterais, pode observar-se a riqueza decorativa do barroco, especialmente visível na talha dourada.

Merecem ainda especial referência as imagens de Cristo e a lindíssima estátua de Nossa Senhora de Fátima, bem como a decoração das colunas, onde podem identificar-se elementos humanos, animais e vegetais.

Citando: Filomena Gonçalves

BARBACÃ

Este corredor seria uma saída de dentro do castelo para uma zona ainda dentro das muralhas da Vila, chamada Barbacã, que conforme o nome indica seria um muro mais baixo entreposto às muralhas, tal como se vê em frente à porta.

A rua que está para lá daquela muralha chama-se a Rua da Barbacã, esta parte do castelo esteve soterrada durante muitos anos, só sendo posta a descoberto talvez há uns 30 ou 40 anos, ( mas tambem pouco se fez ali, de então para cá, esta foto foi feita há cerca de um ano ) após ter sido desactivada a cadeia que posteriormente foi transformada em Museu.

--- O CALVÁRIO

O Calvário pequena capela na qual se encontra a imagem de Cristo, e que é levado em procissão na Sexta- feira da Paixão à noite percorrendo várias ruas da cidade normalmente acompanhado pela Banda de Música, e ao som da " Matraca " intrumento de madeira com argolas de ferro, que ao ser rodado para um ou outro lado produz um som caracteristico, esta procissão simula a caminhada de Jesus Cristo para .a crucificação

--- SERPA VISTA VISTA POR UM SATÉLITE

-- CHAFARIZ PÚBLICO

CHAFARIZ DO SALVADOR

Desde garoto sempre me impressionaram os chafarizes públi-

cos, com as suas bicas abertas vertendo permanentemente água fresca ou com torneiras mais ou menos características. Que tanto serviam para nos saciar a sede, como para as brincadeiras com água, principalmente no verão.

Como na maioria das vilas e aldeias não havia água canalizada, para abastecer as populações eram então construídos com as mais diversas formas mais ou menos artísticas. Serpa era rica nestas contruções, havia que eu me lembre, pelo menos uns cinco, e que dada a sua forma armazenavam uma certa quantidade de água que servia também para dar de beber aos animais.

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Animals House of the Rising Sun

Animals House of the Rising Sun
Vídeo enviado por sseeuuqqccaajj

Ao verem esta postagem alguns perguntarão! Mas porquê este grupo musical que nada tem a ver com o Alentejo e muito menos com Serpa! Mas não é verdade, as tradições musicais em Serpa não se resumem só ao grupos corais, instrumentais ou não, Serpa tem tambem tradição, e os mais velhos lembram-se concerteza, nos chamados Jazz Band, muito populares nos anos 40 e 50, e já nos anos 60 os Conjuntos de música" pop ", estou a lembrar-me do Ala 4, e na falta de Clip do Ala 4, temos um Clip do Conjunto The Animals com um tema que é de todos conhecido, até dos mais novos.

TRIGO ROXO

No seguimento das tradições musicais de SERPA, surge mais um grupo musical, o Grupo Coral e Instrumental "TRIGO ROXO ", composto a julgar pela fotografia, que é contracapa do CD já editado, por três gerações de Serpenses, vindo provar mais uma vez que a música e o cante, está enraizado nas gentes da minha terra.

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" Trigo Roxo " se chama o agrupamento musical. Cada um dá ao trigo a cor que quer. Neste caso foi-lhe dada a cor dos lirios. Todavia,mesmo roxo, o trigo é sempre trigo, palavra que emociona qualquer alentejano. O termo carrega em si o mais sentido da alma do sul: o sufrimento das suas gentes camponesas, a sobrevivência, a revolta, a emigração, o grito da liberdade, o desejo de regresso.

Os cantes e música do " Trigo Roxo "consevaram a lembrançade tudo isso, instituindo-se como uma bandeira do Alentejo que os seus fundadores quiseram levar a toda a parte. O mestre Zé Gato, Vicente Cachopo, Francisco Pais, António Pacheco Afonso, (infelizmente já falecidos) e o ainda vivo Jaime Bentes sempre tiveram um forte comprometimento com a região, por isso quiseram honrar reproduzindo os seus sons, bebidos na fonte.

Os criadores partiram, mas a semente caiu em boa terra. Recuperando a herança de que muito se orgulham, novas vozes voltam a entoar no " Trigo Roxo " o mesmo hino à planície que envolve Serpa, agradecendo ao seu povo heróico o património musical que deixou e que aqui se reproduz.

Citando; João Mário Caldeira

ADEUS Ó VILA DE SERPA

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Saudade não é peso
Dá lá muitas a meu bem
Faz-me lá esse favor
Que eu já hoje o não verei

Saudades quem as não tem
Dentro das tuas muralhas
Há uma rosa quem eu quero bem
Adeus ó velho castelo
Companheiro do luar
Quem me dera já lá ir
Quem me dera já lá ir
Para me ouvires cantar

Ó Serpa pois tu não ouves
Os teus filhos a cantar
Enquanto os teus filhos cantam
Tu Serpa deves chorar

Adeus ó vila de Serpa
Saudades quem as não tem
Dentro das tuas muralhas
Há uma rosa a quem eu quero bem
Adeus ó velho castelo
Companheiro do luar
Quem me dera já lá ir
Quem me dera já lá ir
Para me ouvires cantar

ABADE CORREIA DA SERRA

José Francisco Correia da Serra -

Presbítero secular, fidalgo da Casa Real, do conselho da rainha D. Maria I, conselheiro da fazenda, comendador da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, cavaleiro da ordem de Cristo, doutor em Direito canónico pela Universidade de Roma, conselheiro de legação e agente diplomático em Londres, ministro plenipotenciário de Portugal junto ao governo dos Estados Unidos, deputado nas cortes ordinárias de 1822, sócio fundador e secretário perpétuo de Academia das Ciências, sócio da Sociedade Real de Londres, da Lineana e da dos antiquários da mesma cidade; membro correspondente do Instituto de França,da Sociedade Filomática de Paris, das Academias de Turim, Florença, Bordeus, Lyon, Marselha, Liège, Sena, Mântua e Cotona; e das Sociedades Reais de Agricultura do Piemonte e da Toscana; e da Economia de Valença, sábio naturalista, etc. Em França e em todo o mundo científico era geralmente mais conhecido pelo simples nome de Abade Correia.

Nasceu em Serpa a 6 de Junho de 1750, faleceu nas Caldas da Rainha a 11de Setembro de 1823. Era filho do doutor em medicina pela Universidade de Coimbra, Luis Dias Correia e de sua mulher D. Francisca Luisa Serra.

" in Portugal Dicionário histórico "

SERPA VISTA PANORÂMICA

Serpa vista do " Altinho ". Local onde se situa a capela de Nossa Senhora de Guadalupe padroeira de Serpa.

SERPA VISTA DO CASTELO

Serpa dentro das muralhas parte mais antiga da cidade e Serpa fora das muralhas, parte mais nova da cidade. mas devo reparar que só estamos a olhar numa direcção, ou seja, temos um angulo de pouco mais que 90º.

LEBRINHA

Quem passar por Serpa, por certo terá muito que ver, e quando a fome apertar tem o visitante à sua disposição varios restaurantes, onde são servidos os mais variados pratos regionais.
os mais conhecidos são, a Adega do Molhobico e a Cervejaria Lebrinha famosa pela sua Imperial sempre viva, alem dos seus pratos dos quais recomendo o Ensopado de Borrego À Pastora (este por encomenda)

CHAFARIZ DO SALVADOR

Chafariz do salvador; assim chamado por se situar no largo da igreja de S.Salvador, da freguesia com mesmo nome.
Tinha Serpa vários destes verdadeiros monomentos em pedra, e o mais trabalhado era o do Largo do Corro e que era provido de quatro torneiras, uma em cada um dos seus quatro lados, e que podemos considerar uma homenagem aos mestres canteiros, pessoas que eu muito admirava pois das suas mãos saiam verdadeiras obras de arte talhadas na pedra, apenas com o Maço e o Cinzel.

NORA E AQUEDUTO

Serpa que és minha terra! Assim começa uma das muitas cantigas que desde pequeno me habituei a ouvir cantar, e que me ficou gravada na memória. E assim será sempre, por mais longe que esteja, Serpa será sempre a minha terra porque nela estão as minhas raizes.

Serpa é uma cidade nascida na planicie alentejana, com fortes raizes cultorais e etnográficas, que a ninguem podem passar despercebidas. Quando se percorre a pé as ruas da cidade, em todas poderemos encontrar um pouco de história, e em todos os locais a própria história da cidade. É o caso da fotografia publicada ao lado, que mostra um dos monomentos que se pode encontrar, logo que se entra em Serpa, embora visto de um angulo posterior

PORTAS DE BEJA

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SERPA DO ALENTEJO

Cantigas de Serpa são
Bagos de trigo nascendo
São bocadinhos de pão
Que só nos sobram em morrendo
...
Oh! Serpa do Alentejo
És minha terra natal
És das vilas mais antigas

Que temos em Portugal
...
Que temos em Portugal
Das terras que eu mais invejo
És minha terra natal
Oh!Serpa do Alentejo
...
Das ruas que Serpa tem
P'ra mim a que tem mais graça
É a das Portas de Beja
Desde o arco até à praça
.

RELÓGIO E IGREJA DE SANTA MARIA

O visitante que chega a Serpa pela primeira vez, vindo do lado de Beja , logo se depara, com sinais de que se encontra numa cidade medieval. Pois as Portas de Beja, ladeadas por duas fortes torres de ameias que constituiam a primeira defesa do castelo de Serpa, seguindo-se às torres a Muralha encimada pelo aqueduto que se prolonga até à antiga Nora que abastecia de água o castelo.

Passada a porta, estamos dentro da antiga vila de Serpa, (hoje Cidade ) ou seja, dentro das muralhas que circundavam a vila, e que tinha como única comunicação com o exterior, a já referida Porta de Beja as portas de Moura e as Portas de Sevilha, esta já desaparecida. A rua das portas de Beja leva-nos à Praça da Republica, e antesde entrar na praça fica-nos à esquerda, o mais emblemático e precioso monumento, que e´a Torre do Relógio, (século XIV ) tendo à sua esquerda, a igreja de Sta. Maria.

AS MONDADEIRAS CANTANDO

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Quantas papoilas se avistam

Além naqueles trigais

Tantas quantos beijos deram

Mondadeiras e zagais

-

As mondadeiras cantando

Suas penas, seus amores

Não cantam, estão rezando

Num altar cheio de flores

-

Num altar cheio de flores

Cada uma é um desejo

Os anjinhos são pastores

A capela o Alentejo

-

Seara linda seara

Mondada com tanto gosto

És verde na Primavera

E loira no mês de Agosto

RIO GUADIANA

Numa passagem rápida por Serpa, quando esperava encontrar seco o velho Rio Guadiana eis que este surge diante dos meus olhos majestoso e lindo como sempre.

Do cimo da nova ponte, observo à minha direita o rio com bastante água e a minha praia dos domingos de calor tórrido que nos refrescava e aliviava, à esquerda a velha ponte de ferro, como que dizendo, vez? ainda aqui estou, já não tenho o mesmo uso mas resisto!

A PONTE DO GUADIANA

A velha ponte, que tantas vezes passei, umas de automotora outras de autocarro, e alguma a pé. Era perigosa ... a velha ponte, perigosa principalmente de noite, se passada a pé, havia o perigo de se ser arrastado ou entalado contra os ferros, quando algum veículo mais largo passava tambem na ponte, e quando pequeno ouvia de vez em quando, falar que fulano ou cicrano tinha sido apanhado na ponte, e morreu.

Era a maior passagem-de-nivel do país, e parece que da europa pois nela passavam alternadamente, comboios e outros veículos.

Depois fizeram a ponte nova, mais alta, mais larga. A velha ponte ficou para a história, agora nem comboios lá passam mas ela lá está, no alto dos seus pilares, como uma velha senhora, como que dizendo, que um dia, foi dona e senhora da passagem do rio Guadiana.

Um carro típico da região, que é normalmente puxado por uma muar, e usado na lavoura para transporte de variados utensilios, e outros produtos da lavoura, como sementes, feno ou palhas para alimentação do gado etc.

Como fundo, um antigo portal de pedra em ogiva, lembrando as raizes Arabes de Serpa, e que se encontram com frequência pela cidade, assim como janelas no mesmo estilo.

SÃO SEBASTIÃO

A capela de S. Sebastião, mostrada nesta nesta fotografia, encontra-se à entrada da Cidade de Serpa, para quem entra em Serpa vindo de Beja.
Encontra-se isolada junto aos silos da antiga E.P.A.C., desconheço de momento qual o seu estado de conservação.
Inicialmente disse neste mesmo Blog, que se tratava da capela de S.Pedro, por ser muito parecida, e porque a foto não é de minha autoria(que me desculpe autor que desconheço).
Quero agradecer ao «Cameramanmetálico» o primeiro a comentar que parecia mais a capela de S.Sebastião, e também ao Francisco Bule, que me deu a certesa de que se trata de São Sebastião.
A estes meus conterrâneos, mais uma vez o meu obrigado pela ajuda, e está feita a rectificação, fica para uma próxima visita à« Nossa Terra » fazer uma foto da capela de S. Pedro para publicar no lugar que lhe cabe neste humilde Blog

RIO GUADIANA QUERIDO

Rio Guadiana, querido

Imagem do meu olhar

Quem me dera ir contigo

Rio Guadiana, querido

Nas ondas que vão p'ró mar.

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Existiam ao longo do Rio Guadiana vários moinhos, alguns ainda em actividade nos anos sessenta, mas foram gradualmente, mercê das novas moagens deixando de trabalhar. Eram estes moinhos ( e continuam a ser embora noutros moldes ) polos de entretenimento principalmente aos fins de semana. Os seus açudes constituiam belas e por vezes perigosas, piscinas naturais.

Para aqui convergiam no verão, muitas pessoas para passar os domingos, nadando e fazendo os seus pic-nics, enquanto as mulheres aproveitavam para lavar as roupas que traziam em grandes canastras, (cestos altos feitos de cana) na água corrente do rio.

Agora os velhos moinhos foram vendidos e transformados em Clubes de pescadores que deles fazem Quartel-general para as suas pescarias.

AS FOTOS ABAIXO SÃO DE PINTURAS A OLEO SOBRE TELA E SÃO UMA HOMENAGEM AO MEU IRMÃO HIPÓLITO QUE NÃO SE CANSA DE PINTAR A NOSSA TERRA.

PALÁCIO DO MARQÊS DE FICALHO E AQUEDUTO

NORA ANTIGA

SITUANDO-SE NA MARGEM ESQUERDA DO GUADIANA, SERPA DEITOU-SE POR PLANICIES E VALES PASSANDO PELA SERRA ESTREMENHA ATÉ ESPANHA

CAPELA DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE PADROEIRA DE SERPA SITUADA NO ALTO DE S.GENS, CONTEMPLA A CIDADE BRANCA.


SERPA DE GUADALUPE

SENTI ASSIM QUE CHEGUEI
APERTAR-ME O CORAÇÃO
CANTANDO P'RA TI CHOREI
TAL É A MINHA PAIXÃO

OH! SERPA DE GUADALUPE
DAS MURALHAS CASAS BRANCAS
DOS POETAS E PASTORES
DOS CANTES ATÉ ÀS TANTAS

NÃO SE CANSAM AS GARGANTAS
DOS TEUS FILHOS A CANTAR
SÃO PRECES À SANTA MÃE
AO TEU ENCANTO SEM PAR

SENHORA DE GUADALUPE
CANTANDO TE VOU ROGAR
ESSE MILAGRE TÃO LINDO
A SERPA UM DIA VOLTAR

O ARTESANATO

Muitos dos oficios de outros tempos ainda se podem encontrar em Serpa, o artesanato faz parte dessa recordação de outros tempos , as obras em bunho como as lindissimas cadeiras regionais, os trabalhos em madeira cortiça, corno, feito pelos pastores, etc.

Mas Serpa continua viva, e graças a uma boa gestão Câmarária, trilha um caminho de progresso e crescimento do qual todos os Serpenses se podem orgulhar.

O BARRO E OS NOSSOS ARTISTAS

O Barro é tambem um material

muito usado no fabrico de várias

peças de artesanato tanto de utilidade doméstica como decorativa.

Neste caso temos a reprentação de

um rancho coral e etnográfico, que

no caso do de Serpa podemos neste

site ouvir duas Cantigas.

AQUI, A MADEIRA O "CORNO" E A CORTIÇA

Eis algus tabalhos do artesanato da região!

SERPA QUE ÉS MINHA TERRA

Após o 25 de Abril de 1974 nasceram na planície Alentejana várias cooperativas, que alteraram cmpletamente a situação nos campos, melhorando a vida ecnómico-social do concelho.

As áreas semeadas e a produtividade aumentaram subiram os efectivos pecuários e o índice de mecanização cresceu espectacularmente assim como o número de postos de trabalho.

Mas este processo teve os seus carrascos... sucessivos governos ditos democratas, cedendo à pressão do capital, e dos latifundiários, fizeram verdadeiras investidas contra a « reforma agária » na tentativa de travar um processo positivo conseguindo transformá-lo num processo negativo. que acabaria por se virar contra os próprios trabalhadores.

RANCHO CORAL E ETNOGRÁFICO DE SERPA

Teve Serpa, em todos os tempos, uma forte ligaçãoo com a música, não só a música intrumental, pois houve em Serpa vários conjuntos musicais desde o Jazz, passando por grupos mais ligados à música pop, como o Ala4, a banda filarmonica, e por fim, aquilo que é a verdadeira raiz dos cantares Alentejanos. O seu eterno grupo Coral e Etnográfico, pelo qual passaram já varias geraçõeses de cantadores. Diz-se que o vento embala a seara e a música embala Serpa.

E é bem verdadade pois está gravado ainda e bem na minha memória, os cantares das ceifeiras e ceifeiros, enquanto ainda debaixo de um sol escaldante, entoavam as catigas que tornavam mais leve o duro trabalho da ceifa.

Fazem parte dos instrumentos que normalmente acompanham as « modas » Alentejanas, a viola campaniça e o harmónio, que são instumentos caracteristicos da região.

Têm sido os grupos corais, como « Os Ceifeiros de Serpa » e o Grupo Coral da Casa do Povo, a manter vivas as lindas « modas», locais fazendo jus à rima;

Quem me dera ser de Serpa

Ou em Serpa ter alguém

Só para ouvir dizer

És de Serpa cantas bem

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